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O comportamento socioeconômico na pandemia

Atualizado: 8 de out. de 2021

Por: Felipe Misuraca Meirelles



No final de 2019, era noticiado o descobrimento de um perigoso vírus na China capaz de provocar a morte em quem entrasse em contato com ele, o novo corovavírus. Desde aquela época, os veículos de comunicação internacionais, como programas noticiários, passaram a alertar a população mundial sobre a gravidade do vírus e sua rápida e fácil forma de contaminação.


Logo em que os primeiros casos foram sendo confirmados no oriente, uma onda de preocupação começou nos países vizinhos. A Europa, em específico, foi um dos primeiros continentes a sofrer com a proliferação desenfreada do vírus, tendo que aderir à quarentena rapidamente para tentar conter o avanço da doença nos países mais afetados, como a Itália.

No Brasil, os primeiros casos foram sendo confirmados oficialmente em março deste ano.


Dessa forma, o Brasil teve que adotar a quarentena em todo o país por consequência do crescimento preocupante dos números de casos de pessoas contaminadas. Com isso, várias mudanças foram sentidas no comportamento da população brasileira desde então, tanto na parte social, como na parte econômica.


Assim que os governadores foram adotando a quarentena, pôde-se perceber uma mudança entre a população. Com os números de casos crescendo rapidamente, a preocupação das pessoas aumentou. Comércios fecharam e, os que mantiveram suas portas abertas, tiveram que adotar medidas profiláticas para evitar aglomerações em seus estabelecimentos.


Dessa forma, a situação econômica de tais estabelecimentos sofreu bastante com as mudanças. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Economia e pelo Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), apenas no Estado do Espírito Santo, quase 18 mil habitantes perderam seus empregos no mês de abril, dado que, com o passar dos meses, deva ser elevado.


Além disso, as interações sociais também tiveram que se adaptar durante a pandemia. Com a quarentena, a população foi orientada a permanecer, se possível, em casa. Assim, festas, bares e reuniões familiares tiveram que ser suspensas. Eli Soares, gerente de marketing de um hospital da cidade de Cuiabá, revelou em maio que não visitava a mãe há mais de 40 dias por medo de contaminá-la. “Estou contando os dias para essa situação passar e a gente poder voltar ao normal”, finalizou Eli Soares.


Porém, com o passar dos meses, a preocupação dos brasileiros diminuiu consideravelmente. Toda semana, diversas festas clandestinas são paralisadas pelas autoridades por violarem as regras da quarentena. Festas com centenas de pessoas se aglomerando começaram a se tornar um cenário comum no Brasil. No interior de São Paulo, em São José dos Campos, de acordo com o CNN Brasil, as festas acontecem geralmente em chácaras e seus endereços são divulgados poucas horas antes das festas, para assim, evitar a presença de fiscalização.


Portanto, pode-se notar que, de acordo com o que foi citado anteriormente, em poucos meses, houve grandes mudanças no comportamento dos brasileiros no meio da pandemia. Entretanto, atualmente, é impossível descrever com exatidão os impactos da pandemia no comportamento socioeconômico no Brasil, uma vez que a população ainda enfrenta todos os dias mudanças em tal cenário. Porém, é alarmante o fato de tantas mudanças terem afetado a população em apenas seis meses.


Artigo desenvolvido para a matéria de Realidades Econômicas e Políticas Regionais.

3º Período de Jornalismo.

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